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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Dia Mundial Sem Carro no Rio de Janeiro

Esse é o texto que mandei ao Eu-Repórter do jornal O Globo. Não sei se publicarão...

Aderi ao Dia Mundial Sem Carro usando a bicicleta como meio de transporte. Na realidade, todos os dias para mim são sem carro, pois uso transporte coletivo para me deslocar ao trabalho. Moro na Zona Sul e tenho a sorte de poder usar a ciclovia do Parque do Flamengo para chegar ao Centro. Mas infelizemente a tão aclamada rede de ciclovias do Rio de Janeiro não é nenhuma maravilha. Para sair de Botafogo e chegar à Enseada de Botafogo, é preciso caçar a ciclovia nas ruas do bairro. Simplesmente não há qualquer indicação de onde fica a tal rede de ciclovias. E quando você consegue encontrá-la, não fique muito feliz, pois em poucas quadras ela mudará o lado da rua sem qualquer placa ou até mesmo mudará de rua sem que o ciclista sequer saiba disso. Não contente em não sinalizar a ciclovia, a prefeitura ainda faz o favor de não dar manutenção adequada, pois aquilo mais parece trilha de off-road do que ciclovia de cidade que se gaba de ser amiga da bicicleta. A solução é andar pela rua mesmo. Isso é o que eu chamo de contar com a sorte.

Mas não é só, pessoal. Quando pedalando pelo Parque do Flamengo, é bom que você saiba exatamente qual saída do parque tomar, pois aquela que eu pensei ser a correta (e era) tinha um mapa fajuto que não me dizia onde estava. Oras, se tem um mapa, deveria ter um "Você está aqui". Acabei utilizando a saída seguinte, e pedalei uns minutos a mais sem necessidade.

E o que acontece quando você sai do Parque do Flamengo? Volta pra rua, porque não tem ciclovia no Centro! Isso mesmo... E sem tem, me digam onde está, porque novamente não vi placa alguma que sinalizasse isso.

Mas eu preciso estacionar minha bicicleta. E quais são as opções? Nenhuma! Exatamente isso que eu escrevi: nenhuma! Porque de nada adianta pedalar até o Centro e ter que deixar uma bicicleta a 1 km de distância do seu destino final. A bicicleta é usada exatamente para percorrer curtas distâncias, mas se você usa a bicicleta e precisa pará-la longe de onde pretende chegar, pode ser melhor opção pegar um ônibus mesmo. Acabei optando por amarrá-la à grade da Catedral. E que Deus a tenha...

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